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Ah, o amor ...

  • Foto do escritor: Sergio Galletta
    Sergio Galletta
  • 12 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

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Quando pode parecer que tudo acabou, surge o amor; e ele é claro, explícito, não deixa dúvidas.


O amor é capaz de perdoar, o amor é resiliente e age como uma borracha apagando as linhas mal traçadas pelos momentos de incompreensão e dificuldades de entendimento.

O amor tudo pode e, quando ele é verdadeiro, ele é majoritário e toma conta da cena.

O amor é incapaz de suportar a intemperança, o ressentimento e a mágoa - sentimento de desgosto causado por um pensamento discordante.

O amor, quando é verdadeiro, ele é maior, é vencedor, é campeão.

O amor nunca perde para os seus opositores porque, se perder, é porque ele deixou de ser, ou nunca foi.

É por isso que, depois de momentos tensos e até agressivos, conseguimos respirar com a alma lavada - como se nada tivesse acontecido e conservarmos o brilho nos olhos e o calor no coração, sempre que pensamos na pessoa que conosco compartilhou tantos momentos especiais e, também, de momentos que não foram dos mais agradáveis, quando entramos em dissonância e falta de alinhamento com conceitos, opiniões e propósitos.

Que prevaleçam sempre os bons sentimentos que sempre nos uniram a esta ou aquela pessoa querida e que compõem a nossa boa história, ao longo da linha do tempo das nossas vidas.

Que o desagrado e as discordâncias registradas, sejam definitivamente deletadas, dando lugar aos nossos pontos de convergência, que foram muitos...

Não dá para apagar, nem esquecer, os bons sentimentos que sempre nos uniram a essas pessoas especiais e sempre nos fizeram tão bem - se abrirmos as portas das nossas memórias, certamente nos encontraremos em muitos momentos felizes e inesquecíveis e é com esses sentimentos que devemos ficar.

Não é preciso e nem vale à pena rompermos com pessoas que amamos e as quais sempre teremos em nossos bons pensamentos e lembranças.

Não somos os donos da verdade, nem os senhores da razão e nossas discordâncias são meras opiniões, que em nada prevalecem contra o sentimento maior que é o amor que se tem em relação a essas pessoas que se tornaram especiais e que fazem parte da nossa vida.

Deixemos o ressentimento e a vaidade de lado e saibamos relevar; afinal, todos temos as nossas dificuldades.

Estão separados? Distanciados? Deram um tempo? Silenciaram?

A pausa pode ser boa e necessária, para assentar as emoções, mas não precisa ser definitiva, contra o que ficou tatuado.

Não espere, aja; tome a iniciativa, seja proativo.

Procure, dê o primeiro passo.

Retorne, é tão bom retomar o que é bom.

Ofereça o seu amor, simplesmente, sem condicionamentos ou proposta de trocas. Resgate; e, apenas, ame.

Sejamos vencedores e abramos as portas para amor, esse nobre sentimento que nos invade.


 
 
 

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